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quinta-feira, 8 de março de 2012

TIMÃO SUPERA O NERVOSISMO E BATE O NACIONAL-PAR






importância do jogo ou pela qualidade do adversário, mas, sim, pelo nervosismo. Em sua estreia em casa na competição, o Timão precisou passar por cima da tensão - do próprio time e dos 29 mil alvinegros presentes nas arquibancadas -, para vencer o Nacional-PAR por 2 a 0, no Pacaembu, pelo Grupo 6. 
Foram 90 minutos de pouca paciência, dentro ou fora de campo. O Corinthians exagerou na vontade, cometeu erros e teve dificuldades para vencer um rival de baixo nível técnico. A situação só mudou quando Danilo colocou sua frieza em prática para abrir o placar no fim do primeiro tempo, abrindo espaço para Jorge Henrique completar o suado triunfo na etapa final.
O resultado tranquiliza o Corinthians na briga pela classificação no Grupo 6. O Timão tem agora quatro pontos, apenas dois abaixo do Cruz Azul-MEX, líder e próximo adversário, quarta-feira, na Cidade do México. Pelo Campeonato Paulista, o clube volta a atuar neste sábado, diante do Guarani, às 18h30m, no Pacaembu.
O Nacional, com duas derrotas, segura a lanterna e vai precisar de uma grande reação nos últimos quatro jogos para ainda sonhar com a classificação. Na próxima rodada, recebe o Deportivo Táchira-VEN, terça-feira, no Paraguai.



 Timão começa nervoso
Os pedidos de calma feitos por Tite em sua última entrevista antes do jogo de nada adiantaram. Com o Pacaembu quase lotado, a Fiel incentivou, empurrou o Timão para pressionar o Nacional, mas também cobrou pela atuação instável em alguns momentos. A pressa mostrada pelos alvinegros nas arquibancadas atingiu em cheio a equipe no gramado. Sobrou empenho, faltou capricho para construir uma vantagem maior.
O Timão encurralou o adversário desde os primeiros minutos. O baixo nível técnico dos paraguaios colaborou para o completo domínio paulista. Os corintianos, porém, confundiram garra com excesso de vontade e foram se enervando a cada boa defesa do goleiro Don. Primeiro, foi Alex em chute de longe. Depois, Danilo, desarmado pelo camisa 1 ao tentar driblá-lo na área. Quando ele falhou em uma saída pelo alto, Caniza salvou sobre a linha o tiro rasteiro de Paulinho.
Com o passar do tempo, o Corinthians perdeu o ímpeto e ouviu algumas discretas vaias do torcedor. Paulinho esteve em alta na primeira etapa, com saídas rápidas e chegadas perigosas na área rival. Alex, mais uma vez, ficou aquém do esperado, errando passes e criando pouco. Jorge Henrique e Liedson, bem marcados, também quase não apareceram.
O Timão voltou a sufocar a dez minutos do fim para abrir o placar. Claro, com sofrimento. Don fez duas ótimas defesas em chutes de Liedson e Danilo. Na sobra, já aos 38, o Levezinho finalizou novamente de longe, o goleiro soltou a bola na pequnea área, e Danilo apareceu para tocar para a rede. Festa e alívio no Pacaembu.
Mais tranquilo na etapa final
A vantagem obtida no primeiro tempo permitiu que o Corinthians voltasse mais calmo no segundo tempo. A pressão, contudo, continuou. O Nacional reapareceu com mais força ofensiva, mas sem levar grande perigo a Julio Cesar. Alex, em chute de fora de longa distância, quase acertou o ângulo esquerdo.
Tite não quis saber de acomodação pelo placar e manteve a formação bastante adiantada no campo ofensivo. O segundo gol não demorou. Aos 18, o improvisado Edenílson arrancou pela lateral direita e cruzou para a área. Jorge Henrique, discreto até então, se antecipou à marcação e desviou de peito: 2 a 0.
Com a vitória praticamente assegurada, o Corinthians, enfim, conseguiu se acalmar. Tite aproveitou para colocar Elton, Douglas e Emerson em campo, segurando ainda mais a bola. A Fiel, que tanto sofreu durante o jogo, fechou até com a
 "ola" para celebrar a suada vitória em casa.



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