
Além de merchandising, bilheteria, patrocínio e negociação de camarotes, a Arena ainda terá os naming rights (exploração do nome do estádio por alguma empresa, negociação que vem sendo conduzida pelo ex-presidente Andrés Sanchez). Inicialmente orçado em R$ 820 milhões, com R$ 400 milhões bancados por recursos de financiamento do BNDES, o estádio ultrapassou a projeção de custos, que já beira R$ 1,15 bilhão. Assim, um novo empréstimo deve ser tomado em breve.
Com o relatório de sustentabilidade do clube apresentado pelo diretor financeiro Raul Corrêa da Silva na última quinta-feira, o Corinthians detalhou uma série de números relativos à Arena. A intenção do Timão é gerar aproximadamente 700 empregos ligados diretamente ao estádio, sendo 200 permanentes e 500 nos dias de jogos e eventos. A diretoria já projeta até mesmo os valores de impostos que serão pagos para manter a área construída no bairro de Itaquera.
Ainda não se sabe qual será o impacto direto para o torcedor no planejamento de renda do clube dos próximos anos. O diretor financeiro deixou claro que os ingressos para jogos na Arena Corinthians terão preços variados, voltados para todas as classes sociais, mas que partidas de maior importância demandarão um custo maior. Os valores para o confronto com o Figueirense, entre R$ 50 e R$ 400, irritaram boa parte da Fiel.
A atual temporada não deverá servir como base completa para o departamento financeiro alvinegro, uma vez que o Corinthians só utilizará a Arena efetivamente, toda semana, a partir de agosto, nos jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. A capacidade final do estádio será de 48 mil torcedores. Na Copa do Mundo, 20 mil lugares provisórios serão mantidos para atender à exigência da Fifa.
fonte globoesporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário